POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO CONFLITO
A seguir, iremos explicar sobre as possíveis consequências do conflito.
Os recentes testes feitos pela Coreia do Norte usando a mais potente arma nuclear – a bomba de hidrogênio – fez o mundo ficar em alerta sobre um possível confronto envolvendo principalmente os Estados Unidos. Mas como seria caso Coreia do Norte e EUA realmente guerreassem?
Efetivamente, ninguém ousa se comprometer com previsões certeiras para o futuro da Península Coreana, porém, estipula-se que os resultados seriam desastrosos. Fala-se em um potencial de mortes de dezenas de milhares, em uma batalha convencional de poucos dias, a dezenas milhões de mortos, no cenário mais sombrio, o de uma guerra nuclear. Neste caso, o mundo poderia estar diante do maior número de vítimas desde a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com variáveis como a geografia do alvo, o tamanho da arma e a altura em que ela é lançada, a explosão e os incêndios de uma detonação nuclear matariam centenas de milhares de pessoas instantaneamente – e tantas outras morreriam envenenadas pela radiação, segundo o diretor da Nuclear Age Peace Foundation (Fundação para a Paz Nuclear, em tradução livre), Rick Wayman.
Os impactos ambientais mundiais também seriam significativos. “De acordo com estudos recentes, mesmo uma troca nuclear relativamente ‘limitada’ de cerca de cem armas nucleares do tamanho da de Hiroshima causaria uma fome nuclear global. As temperaturas despencariam por anos devido à fumaça e poderia também bloquear a luz solar, impedindo a maioria das pessoas de cultivar alimentos”, alerta Wayman.
Para outros especialistas, um par de bombas seria suficiente para devastar um país como os Estados Unidos, posto que destruiria os mercados financeiros e a internet.
De acordo com o Nukemap – ferramenta online que simula as consequências de uma explosão nuclear sobre qualquer ponto do planeta –, em Brasília, se disparada sobre o Eixo Monumental, a bomba teria um efeito devastador de mais de 170 mil mortes.
Tudo isso teria ainda implicações econômicas sem precedentes. Coreia do Sul e Japão, por exemplo, têm, juntos, cerca de 10% do PIB mundial. Uma guerra poderia provocar também um movimento de migração em massa — um dos grandes temores da China, que poderia ter de receber milhões de norte-coreanos.
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